Eventos

A carregar Eventos

« Todos os Eventos

+ Ir. Paul Musik, MIC

Dezembro 1

Memória do seu falecimento – 2020

Ir. Paulo Musik, MIC (15.01.1926 – 01.12.2020)

O Irmão Paulo Musik veio para Balsamão em 1964, onde trabalhou até 1966, na construção da casa da Abelheira. Tendo regressado à Inglaterra por algum tempo, veio de novo para Balsamão em 1968. Pela sua grande experiência, teve como tarefa principal superintender às construções que então se realizavam em Balsamão, de modo particular na construção deste cemitério. Na vida comunitária mantinha sempre um espírito alegre, intervindo, de bom grado, nas diferentes conversas. No ano letivo 1971/72, foi transferido para a casa de Fátima, trabalhando no seminário, como prefeito de disciplina e como ecónomo. Pelo Seminário Menor de Fátima passaram numerosos seminaristas a quem o Irmão Paulo marcou intensamente com o seu testemunho de alegria e de esperança, de disponibilidade e laboriosidade. Tinha-se como, e era de facto, um grande condutor, presumindo, por brincadeira’, “ver sempre a estrada por mais de 8 kms!” No serviço pastoral, notabilizou-se pela hospitalidade com que acolhia os peregrinos, especialmente polacos, que acorriam a Fátima, e pela jovialidade com que os presenteava com as melodias do seu incansável bandolim. Foi um dedicado embaixador de Fátima na Polónia. Era um grande devoto de Maria Imaculada e um apóstolo fervoroso da Divina Misericórdia, promovendo a recitação do Terço da Misericórdia todos os dias, às 15h00, em todas as circunstâncias da sua vida religiosa. O Ir. Paulo, pela sua vocação religioso irmão, foi uma lembrança permanente na nossa consagração religiosa e da vida em comunhão fraterna. Este episódio que segue é ilustrativo disso mesmo. Alguém, chegando à casa de Fátima, apresentou-se, dizendo: “Armando, diácono permanente”, ao que ele respondeu: “Paulo, irmão permanente!” No final do ano de 2015 foi transferido para o Convento de Balsamão, onde passou os últimos dias da sua vida espargindo o seu bom humor e a sua alegria de viver e de conviver, dando sempre o ar da sua graça com o toque do bandolim e encorajando a todos a olhar para o encanto e para a beleza da vida humana. E costumava dizer: “A vida é bela, e os anos fazem-nos gostar dela!”.

Detalhes

Data:
Dezembro 1
Etiquetas de Evento:
, ,